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É indiscutível que é preciso existir a balança entre criatividade e regulamentação para proteger os direitos autorais e incentivar a inovação. 

Para isso, temos a Lei de Propriedade Intelectual que ao mesmo tempo resguarda as criações e visa também ao enriquecimento cultural permitindo que, após um determinado período, obras ingressem no domínio público. 

Recentemente, foi a vez do querido Mickey entrar na berlinda, abrindo novas perspectivas e desafiando as fronteiras da criatividade no branding.

Desde sua estreia em 1928 com “Steamboat Willie”, Mickey Mouse e Walt Disney conquistaram o coração do público mundial. Entretanto, com a expiração dos direitos autorais devido à legislação dos EUA, abre-se um novo capítulo para o Mickey.

O domínio público representa um solo fértil para a Disney explorar criativamente. A oportunidade de criar uma versão renovada com Minnie Mouse como protagonista ou de reimaginar Mickey e Minnie engajados em temas atuais. No entanto, é preciso considerar cuidadosamente questões específicas:

  • Somente as versões originais de Mickey e Minnie de 1928 estão isentas de direitos autorais;
  • É crucial evitar confusões com os consumidores e respeitar as leis de marcas registradas ao utilizar a imagem.

As notáveis diferenças entre o Mickey de 1928 e a versão atual do mascote, com características como luvas e sapatos distintos, são evidentes. Apesar dessas variações, um representante da Disney garantiu à CNN que a versão contemporânea do Mickey permanecerá inalterada, mesmo após a expiração dos direitos autorais de “Steamboat Willie”.

Com a entrada do Mickey no domínio público, marqueteiros e designers têm agora a oportunidade de transformar o Mickey em um elemento chave de suas estratégias de marca. A possibilidade de utilizar o icônico ratinho como parte integrante de logos e campanhas de marketing pode agregar uma carga nostálgica e emocional, conectando-se instantaneamente com públicos de diferentes idades.