fbpx

Opinião sincera sobre a expectativa de como a inteligência artificial irá vender produto através de pesquisa.

Como você busca informações na internet atualmente?

Desde o surgimento da internet tal como a conhecemos hoje, o Google se tornou o nosso queridinho quando se trata de buscar informações, sendo aquele que põe fim às discussões em uma mesa de bar. No entanto, nos últimos anos isso tem mudado e promete mudar ainda mais em um futuro muito próximo, mais do que imaginamos.

Atualmente, quando você deseja aprender como fazer algo, ainda pergunta ao Google ou procura um tutorial no YouTube? Essa tendência tem sido observada nos últimos anos, não apenas para tutoriais, mas para qualquer pessoa que deseje aprender algo. Antes, buscávamos artigos para ler no Google, mas hoje em dia a praticidade de alguém explicar isso no YouTube já está vencendo.

E tem mais! De acordo com um estudo do Pew Research Center, o TikTok já está sendo utilizado como fonte de informação por diversos jovens nos Estados Unidos – uma tendência que também está se espalhando por aqui.

E se tudo isso não fosse suficiente, com a popularização da Inteligência Artificial, a tendência é que haja uma nova revolução nos motores de busca. O Bing, o mecanismo de busca oficial da Microsoft, por exemplo, já incorporou sua própria IA em sua página inicial e, com acesso à internet, já responde às dúvidas dos usuários com textos completos e fontes de informações.

No Google, a situação não é diferente. Atualmente, ele já responde algumas perguntas básicas, direcionando o usuário para o site que serviu como fonte de pesquisa. Com a iminente chegada do Bard, sua própria IA, essa interação promete ser ainda mais completa. A remuneração por visualizações de página corre um grande risco com toda essa revolução, uma vez que em breve poucas pessoas se preocuparão em abrir um site para obter as informações que estão procurando – a IA já fornecerá tudo prontinho.

Na verdade, até mesmo os sites de notícias estão correndo riscos aqui. E se o Chat Bing, o Bard e qualquer outra IA que chegar começarem a entender cada usuário, cada fonte de notícias que ele costuma consumir, e passarem a fornecer um resumo sem a necessidade de uma busca ativa? Talvez tenhamos essa resposta na próxima semana, vamos esperar.